domingo, 23 de dezembro de 2012

Opinião: "Dead Until Dark"

Autor: Charlaine Harris
Série: Sookie Stackhouse #1
Editor: Gollancz
Edição/reimpressão: 2006
ISBN: 9780575089365
Páginas: 326

Sinopse: Sookie Stackhouse is a small-time cocktail waitress in small-town Louisiana. She's quiet, keeps to herself, and doesn't get out much. Not because she's not pretty. She is. It's just that, well, Sookie has this sort of 'disability'. She can read minds. And that doesn't make her too dateable. And then along comes Bill. He's tall, dark, handsome - and Sookie can't 'hear' a word he's thinking. He's exactly the kind of guy she's been waiting for all her life.

But Bill has a disability of his own: He's a vampire. Worse than that, hangs with a seriously creepy crowd, with a reputation for trouble - of the murderous kind.

And when one of Sookie's colleagues is killed, she begins to fear she'll be next ...

A minha opinião: Cada vez mais me convenço que há livros que têm uma altura certa para serem lidos. Este foi um desses livros. Comecei a ver a série televisiva True Blood, inspirada nestes livros, e ainda vi pelo menos duas temporadas, mas não tinha qualquer intenção de ler os livros até uma amiga me ter convencido a ler porque ia gostar. Ora esta é a amiga que me apresentou ao universo do Senhor dos Anéis, do Twilight e é também uma Potterhead... Por isso fui logo a correr comprar o primeiro livro da série. Contudo, nunca me apeteceu lê-lo até agora. É que praticamente me saltou da estante para os braços, a vontade de o ler era tanta que não valia a pena resistir.

E gostei. Bastante. Tanto que já encomendei o segundo livro e estou com vontade de voltar a ver a adaptação televisiva. Este primeiro livro não foi propriamente uma surpresa, pois a primeira temporada de True Blood é bastante fiel ao livro. Mas gostei mais do livro, achei que a história é contada de uma forma mais calma e menos espalhafatosa que na série. Acho que não vale a pena resumir a história porque já está resumida na sinopse, mas gostei bastante da premissa da história: como seria o mundo se, porque foi inventado sangue sintético, os vampiros se revelassem e passassem a ser cidadãos de pleno direito? E o facto da protagonista não ser uma humana qualquer, mas uma humana que lê pensamentos sem que ninguém saiba como nem porquê também me pareceu uma ideia interessante.

A personagem que mais me surpreendeu foi mesmo o Jason, irmão de Sookie e que, ao contrário do Jason da série televisiva, não é um tolinho pouco inteligente. Gosto mais do Jason dos livros e acho que há grande potencial para esta personagem.

Uma personagem de que senti falta, e que foi criada para a série televisiva, é a Tara, porque realmente achei estranho que a Sookie não tenha uma única amiga e confidente. Mas compreendo que seja difícil manter amizades quando se sabe o que as pessoas pensam a todo o momento...

Mas a minha personagem favorita (e já era no True Blood) é o Sam. Adoro a forma apaixonada como ajuda e defende as pessoas de quem gosta e também o seu jeito descontraído de ser. Passei a leitura a desejar que a cena da revelação do seu segredo à Sookie, e que já tinha visto na série, fosse retirada do livro... É tão boa!

Ora portanto, uma série com um mundo que, penso, ir-se-á tornar cada vez mais complexo e personagens interessantes, também elas complexas e bem caracterizadas. Uma leitura divertida, ideal para descontrair e abstrair-nos dos problemas do dia-a-dia.

Classificação: 4

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